Antigamente se recomendava que as descidas fossem feitas com as mesmas marchas com as quais se subia determinados aclives, com isso se usava um pouco mais a força do freio motor e do sistema de transmissão.
O sistema de freios e as estradas obrigavam o condutor a adotar posturas defensivas e com isso trabalhar com rotações mais baixas, o motorista usava então todo o conjunto motor e transmissão como um retardador para tornar a descida mais segura o que se traduzia em muita perda de tempo.
A recomendação atual para Veiculos de PBT acima dos 40 tons é que deve-se usar o freio motor e os freios auxiliares disponiveis como: Iveco turbo brake, webmaster, etc. Sempre dentro da faixa amarela vizinha aos 1900 - 2000 RPM onde se obtém a melhor eficiência destes sistemas, rotações que não se utilizavam antigamente.
Desta forma os freios de serviço terão a minima utilização possivel preservando-os para uma emergência.
A marcha que se enquadre as rotações mencionadas e utilização dos meios disponiveis de freios auxiliares, aumentam a segurança do motorista, carga e transeuntes.
Atualmente com o advento dos retardadores (hidraúlicos) que timidamente vão chegando ao nosso Mercado, isso mudou bastante ja que os Retardadores acoplados a Transmissão garantem maiores velocidades médias em descidas, atenção especial deve ser dada a este tema ja que durante as longas descidas o sistema pode aumentar a temperatura do motor, uma vez que são refrigerados pela água do mesmo.
Observe nos manuais de cada fabricante o melhor rendimento para o tema tratado, considerando que a abordagem dada aqui no Blog é global e pode diferir em pequenos detalhes de uma ou outra aplicação.
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